terça-feira, 22 de outubro de 2013

Resumo em mini-capítulos do livro Uma garrafa no mar de Gaza

Autora do livro: Valérie Zenati

  •  Jerusalém, 9 de setembro de 2003.
 Conta sobre uma explosão (atentado) que tinha acabado de acontecer perto da casa de Tal, e também sobre outro que já tinha acontecido.

  • Ver as pombas voarem.
 Relata sobre a história, família e também sobre o trabalho do pai de Tal, sua paixão por Jerusalém, por isso é o melhor guia turístico da região.

  • Uma carta, uma garrafa, esperança.
 Descreve o desejo de Tal para escrever uma carta, coloca-la em uma garrafa e joga-la no mar de Gaza. Mostra a carta feita por ela e quando ela pede para seu irmão joga-la no mar.
  • A resposta.
 Fala sobre a resposta por e-mail da carta de Tal. Gazaman, menino que encontrou a garrafa apenas um pouco enfiada na areia, mora na Palestina, naFaixa de Gaza. E também os e-mail de Tal para ele.
  • Brigar consigo mesmo.
 No ponto de vista de Gazaman, esse pequeno capítulo fala sobre um pouco da vida do menino, e o que e como achou a garrafa de Tal.
  • Três tiros na praça dos Reis.
 E-mail enviado por Tal para Gazaman, pedindo para ele lhe responder e também contou sobre seu nascimento.
  • E o trem freou bruscamente.
 Mostra a troca de e-mails entre Gazaman, que finalmente respondeu Tal, e seus sentidos em relação a onde ele mora.
  • Combater o tédio.
 Tal escreve um e-mail para Gazaman escrevendo sobre seu namorado e perguntando o que ele faz para sair do tédio.
  • Ciberamigo?
 Agora com mais frequência, Tal e Gazaman trocam e-mails, e uma ideia passa pela cabeça de Tal, eles são amigos? Ou melhor, ciberamigos? Gazaman diz que não.
  • Tal.
 Dúvidas sobre Gazaman passam pela cabeça de Tal, e ela recebe uma boa notícia, ela irá filmar um documentário sobre Jerusalém para uma emissora britânica.
  • De Jerusalém a Hollywood, passando por Gaza.
 Tal, feliz pelo oportunidade de realizar seu sonho, conta a Gazaman sobre o documentário, e lhe pergunta se ele já foi a Jerusalém, Gazaman não se importa muito, apenas diz estar com inveja.
  • Gazaman.
 O menino está confuso, parece estar se apaixonando por Tal, mesmo sabendo ser impossível e proibido, ele quer, ele tem que esquecê-la 
  • Como um nome pode ser um presente.
 Tal está realmente preocupada com o último atentado que ocorreu em Gaza. Gazaman a tranquiliza, falando que está bem e a menina o respondeu aliviada. Ele finalmente revela seu nome: Naim
  • Naim.
 Ele percebe que está se apaixonando, e quer vê-la urgentemente, imagina como Tal é e conta para ela sobre seu pai, um médico.
  • Não dá para contar tudo.
 Após um atentado em um ônibus na cidade de Tel Aviv, Naim fica preocupado, mas depois fica aliviado por ver em um site que Tal não está morta.
  • Aos pedaços.
 Tal conta sobre o atentado, sobre a câmera que seu pai lhe emprestou para o documentário, sobre um gato, e como se sentia e via momentos antes de vê-lo.
  • Não há esquilos em Gaza.
 Naim fala para Tal que dois amigos estrangeiros foram passar um tempo com ele, e também que em Gaza não há esquilos, mas no país dos amigos tem.
  • Descer da montanha Russa, mesmo em movimento.
 Tal respondi Naim assim que recebe seu e-mail, mas ela já tinha ido dormir, ele gostava de escrever à noite.
  • A paz pelos loucos.
 Eles agora conversam por um chat, Tal diz sobre o gato, que sofreu um atentado alo perto, e morreu.
  • As revelações de Eytan.
 Eytan revela que leu a carta e viu Naim pegando ela, e que fez isso para proteger-la e ela diz não estar zangada.
  • Um blusão que protege.
 Tal explica tudo ao seu pai, enquanto andava, conta que imaginava que uma garota acharia a garrafa e que elas iriam conversar. Ela fala que se apegou a Naim.
  • Toda a verdade.
 Naim escreve um e-mail para Tal e pediu para ela não responder, disse o que sentia por ela, e que depois de tempos a tinha encontrado e queria vê-la de novo daqui a 3 anos na divisa de Roma.


 Esse livro, como você pode perceber nesse resumo por capítulos, fala sobre a guerra entre Israel e Palestina, e também o que ambos os lados sentem. Uma história com um amor proibido, mas não impossível. Eu recomendo!

Pele com pele, Jorge Miguel Marinho


Você não gostou
da minha saia,
do batom quase
vermelho,
do piercing minúsculo
no meu nariz

Pelo menos foi isso
que eu senti.

Eu quase morri
de medo,
antes de ver
no seu peito
a tatuagem
das nossas

                     iniciais.

Cânticos II, Cecilia Meireles


Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queira ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade...
É a eternidade.

És tu.

Literatura em Vídeo - A Estrutura da Bolha de Sabão.



No conto A estrutura da bolha de sabão, a autora, Lygia Fagundes Telles,  conta a história de uma mulher que encontra o ex-marido acompanhado da atual esposa, e dos sentimentos que esta situação causa na personagem. O homem, que ainda desperta nela ciúmes, é um físico que estuda a estrutura da bolha de sabão. O encontro entre os dois faz com que a personagem relembre a infância em que brincavam com as bolhas de sabão que faziam com canudos de mamoeiro. Para a personagem não importa o que ele está estudando, mas as lembranças que as bolhas de sabão trazem para ela. Assim, a personagem revive a própria infância e o amor já adormecido.


 Ocorre um segundo encontro numa exposição de pintura, onde a personagem descobre que o homem está com uma doença terminal. Em seguida vai visitá-lo e lá percebe a atual mulher como se estivesse em seu lugar, sente uma “falta” que não consegue explicar, e repentinamente conclui que agora ele iria morrer. O conto termina de maneira vaga e brusca, deixando uma incógnita, como é próprio da autora.

 Entenda mais sobre o conto no vídeo feito por Bruna Alcatrão, Bruna Ribeiro, Lavínia Vieira e Nathália Pontello, alunas da escola SESI - 416 - São Bernardo do Campo, da 8ª série B.


Campanha sobre o Cyberbulling



Esta é uma campanha feita com orientações das professoras Sueli e Ilvanita que pediu que produzíssemos uma campanha baseada no livro "Todos contra Dante". 

Tirinha sobre Cyberbulling



Esta tirinha é um trabalho feito baseado no livro "Todos contra Dante".

Charge Cyberbulling



Esta charge é um trabalho feito baseado no livro "Todos contra Dante".

Um dia na praia

            Dia ensolarado, fresco, ótimo para quem quer sair com seus amigos e colocar o papo em dia ou ir à praia  com a família.
            Ir à praia, por exemplo, pode ser uma ótima atividade para quem quer curtir, relaxar, jogar futebol ou até mesmo "pegar uma cor".
            Encontramos várias pessoas, de vários países, vemos surfistas, sorveteiros, amadores de futebol, tênis, vôlei, entre outros.
            Quem não gostaria de ir à praia para tomar um bom sorvete, uma água de coco e deitar na areia para tomar um sol, não é mesmo?
            Vemos muitos grupos de jovens reunidos, como o de Elisa e suas amigas, que foram para a praia para conversar sobre diversos assuntos do cotidiano e "pegar uma onda".
            As crianças costumam brincar na areia, construir castelinhos e jogar bola, assim como os adultos, que jogam vôlei, futebol, tênis, disco, entre outros.
            Há também vários tipos de aperitivos, como pastéis, salgados, lanches, tapiocas, camarão, entre outros.


Crônica pedida pela professora Ilvanita com base em imagens.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Israel X Palestina



• O que é um Estado-nação?

Chama-se Estado-nação um território delimitado composto por um governo e uma população de composição étnico-cultural coesa, quase homogénea, sendo esse governo produto dessa mesma composição.


• Quais suas características?

O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também. É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.


• Quando começaram a ser importantes para a história da Europa e da América?

A ideia de Estado-nação nasceu na Europa em finais do século XVIII e inícios do século XIX. Provém do conceito de "Estado da Razão" do Iluminismo, diferente da "Razão de Estado" dos séculos XVI e XVII. A Razão passou a ser a força constituidora da dinâmica do Estado-nação, principalmente ao nível da administração dos povos.

Territórios

• Por que é impotante definir um território?

Você pode utilizar territórios para administrar uma localização geográfica, uma marca ou uma categoria de item e sua respectiva hierarquia. Os territórios podem ser deslocados por meio de arrastar e soltar para modificar suas hierarquias dentro da janela.


O que é um estado Laico?

Também conhecido como Estado Secular, o Estado Laico é aquele que não possui uma religião oficial, mantendo-se neutro e imparcial no que se refere aos temas religiosos. Geralmente, o Estado laico favorece, através de leis e ações, a boa convivência entre os credos e religiões, combatendo o preconceito e a discriminação religiosa.


Principais episódios do composto Israel X Palestina


• A guerra de 1948

Em 29 de novembro de 1947, um dia após a votação da Partilha da Palestina pelas Nações Unidas, o colono judeu Ehud Avriel foi convocado a comparecer diante da Agência Judaica, organização que representava os judeus da Palestina, antes da criação de Israel. Ele foi recebido por um homem robusto, de cabelos desgrenhados e grisalhos. Seu nome era Davi Ben Gurion, o líder supremo dos sionistas. Nascido na Polônia, ele fugira do anti-semitismo e dos pogroms (perseguição em massa) europeus em 1909, migrando para a Terra Santa. Lá, com seu carisma e liderança, tornou-se a encarnação viva da causa sionista. “Daqui a seis meses, declararemos a independência de Israel. Nesse mesmo dia, cinco exércitos árabes nos atacarão”, previu Ben Gurion, com incrível exatidão. “Se não conseguirmos obter armas com a máxima urgência, seremos aniquilados.” Em seguida, o chefe da Agência Judaica encarregou o correligionário de uma missão crucial: viajar à Europa para contrabandear armamentos. Avriel assentiu. No dia seguinte, pegou um avião para Genebra com uma lista quilométrica para comerciantes do mercado negro: 1 milhão de balas, mil metralhadoras e 1,5 mil submetralhadoras.


• A guerra de 1956

A Guerra do Suez, também conhecida como Segunda Guerra Israelo-Árabe ou Crise de Suez, teve início em 29 de outubro de 1956, quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Em consequência, o porto israelense de Eilat ficaria bloqueado, assim como o acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Aqaba.


• A guerra dos seis Dias de 1967

Logo após a formação do Estado de Israel, os palestinos passaram a sofrer com as tensões e disputas recorrentes a esse complicado processo de ocupação territorial. Mediante o aval das grandes potências econômicas e bélicas do mundo, os israelenses obtiveram o privilégio de controlar parte do território palestino. Dessa maneira, desde 1949, a região da Palestina se transformou em um cenário onde as hostilidades e conflitos entre judeus e árabes se tornaram bastante comuns.

Impossibilitados de fazer frente ao amplo apoio internacional angariado pelo novo Estado judeu, os palestinos criaram um movimento que reivindicava a criação de um Estado Palestino. O Al Fatah, teve entre seus principais articuladores a classe média palestina que foi obrigada a se retirar da região por conta do clima de intensa disputa e guerra. O termo fatah, que em árabe significa “guerra santa” ou “luta armada” também faz referência às iniciais do Movimento para a Libertação da Palestina.


• Yom Kippim de 1973

Após a Guerra de Seis Dias, o governo israelense tomou providências no sentido de proteger as terras conquistadas e, principalmente, o controle obtido sob o Canal de Suez. Por isso, construíram uma linha de fortificações ligadas por estradas que ficou conhecida como a Linha Bar-Lev. Por outro lado, as nações árabes derrotadas nesse primeiro conflito ainda se sentiam desrespeitadas com tal situação e logo organizaram uma resposta contra Israel.

No dia 6 de outubro de 1973, grande parte da nação judaica se encontrava ocupada com os preparativos do “Yom Kippur”, um importante feriado também conhecido como o “dia do perdão”. Talvez por ironia ou razões estratégicas, Egito e Síria iniciaram um pesado ataque militar abrindo fogo contra as postos israelenses que protegiam a região de Suez. Em questão de minutos, os exércitos israelenses receberam uma verdadeira saraivada de granadas.

Dando continuidade a esse ataque fulminante, os árabes utilizaram de potentes mangueiras e pontes de assalto que facilitavam a travessia das águas do Suez. Nesse primeiro instante, a ação sírio-egípcia deu bons resultados ao permitir a travessia do canal com um número ínfimo de baixas entre os oficiais. Enquanto isso, os sírios organizavam o outro braço da investida adentrando o território judeu através das Colinas de Golã.

A reação de Israel foi contundente e conseguiu abafar os dois lados da invasão promovida por egípcios e sírios. Apesar da derrota, os árabes tomaram a guerra do Yom Kippur como um importante evento em que demonstraram o seu repúdio à presença judaica no Oriente Médio. Os vários militares israelenses mortos e pegos de surpresa acabaram simbolizando a resistência dos árabes e inflamou os vários grupos terroristas que se organizavam naquela época.

Uma das mais pesadas consequências da Guerra do Yom Kippur foi a deflagração da Crise do Petróleo. Tal crise se instalou logo que os países árabes integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se negaram a vender petróleo aos países que apoiavam o governo israelense. No curto prazo, esta sanção econômica motivou várias nações a descobrirem fontes de energia que reduzissem a dependência em relação aos derivados do petróleo.


O que foi a Primavera Árabe

É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.