No clarão do meio-dia, Pedro tentava chegar ao seu destino. A terra estava seca, árida e fervendo. Mas logo após as dunas de areia estava um pequeno lago, era o único lugar onde todos daquela estranha cidade, gostariam de estar, porem, não avistava ninguém aonde estaria as crianças? Aonde estariam as mulheres lavando sua roupas? Pedro se sentia sozinho. Era estranho. Tudo era estranho naquela cidadezinha.
Difícil era encontrar alguém nas ruas como antigamente. Nos dias de hoje, as pessoa preferem ficar em casa, praticamente presas.
Pedro era sozinho, sentia falta de sua juventude, em que ficava horas jogando bola na rua com seus amigos.
Vivia se perguntando: "qual a relação em que as crianças tinham atualmente?", "como elas se sentem nos dias de hoje?" e "o que fazem o dia inteiro?". Eram perguntas que não abandonavam a mente de Pedro.
A unica companhia de Pedro era seu neto que o visitava somente aos fins de semana. O avô sempre se reunia com Lucas em frente a lareira apagada, e ali passavam a noite contando histórias. O neto ficava fascinado com as contações do avô, que por sua vez, ficava impressionado com as experiências dos dias atuais, em que o neto vivia.
Em uma dessas visitas, Pedro decidiu levar o neto ao lago que teria supostamente encontrado, onde ninguém jamais sabia de sua existência.
Os olhos do garoto brilhavam, fascinado com as águas. Fazia tempo que já não o via sorrir daquele jeito. Bobo com uma coisa que antigamente, era muito comum.
No dia seguinte, Lucas contou a história do lago aos seus amigos, que se reuniam a cada duas semanas, geralmente para falar de lançamentos de jogos e atrações da tecnologia, facilmente comprados pela internet. Lucas quis leva-los até o lago em que o avô havia mostrado ao garoto. Todos ficaram surpresos, asssim como Lucas. Decidiram então se reunir quase todos os dias, para contar novidades, ouvir histórias e aprender jogos que Pedro jogava quando tinha a idade dos garotos.
Atividade produzida sob orientação da professora Ilvanita.
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