quarta-feira, 20 de março de 2013

Natal na barca - Lygia Fagundes Telles

 
   O conto lido prende a atenção do leitor, nos mostrando a todo momento acontecimentos ilustres.
   Com uma linguagem difícil de entender, Lygia relata alguns acontecimentos que se passam em uma barca, numa noite natalina, em que a personagem se sentia solitária, mesmo estando cercada de mais quatro passageiros. Ao redor tudo era silencioso, ” a embarcação era “desconfortável, tosca”, “despojada” e “sem artifícios”; a grade da barca era de “madeira carcomida”; o chão era feito de “tábuas gastas”. No principio, é narrada em primeira pessoa. 
   A personagem encontra nessa barca uma mulher com seu filho. O motivo que leva a mulher a estar na barca é a urgência de levar o filho doente ao médico, conforme aconselhou o farmacêutico para que ela procurasse o especialista com urgência. O filho ao seu colo. Pelo caminho, a mulher conta histórias drásticas sobre sua vida, e mesmo assim mantinha a sua fé.
   A história tem um tema que se trata de fé, milagres, a vida e a morte.



                                        
                                      Clique na imagem para ler o conto na íntegra


Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

domingo, 10 de março de 2013

Entrevista com Clarice Lispector




   Clarice Lispector se dizia uma pessoa triste, tímida e a todo momento demostrava isso, se dizia também, ousada e sozinha. Não se considerava uma grande escritora, apenas uma amadora de contos.
   Clarice nasceu na Ucrânia, não se sabe a data e nem seus pais biológicos. Veio para o Brasil ainda nova, conheceu um diplomata brasileiro com o qual casou-se e teve um filho.        
   Clarice diz na entrevista que começou a ler, assim que começara a escrever. Sentia facilidade em escrever para crianças e jovens, e que, para os adultos ela escrevia sobre sua vida, contos mais maduros e com uma dificuldade maior no entendimento. Não tinha horário especifico para suas escritas, mas geralmente na parte da manhã, enquanto tomava seu café. Sentia-se morta quando escrevia.      
   Morou em diversos lugares como no Nordeste e Rio. Apesar de ter sotaques diferentes, o que dificultava o entender de algumas palavras era o problema de língua presa que a escritora tinha.
   Escrevia sobre diversos temas, para todas as idades.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.

Em outra volta

   Era uma tarde de domingo ensolarado, ouvia-se os cantos dos pássaros e o balançar das árvores.
   Logo o silêncio foi interrompido pelos gritos de minha mãe,  chamando-me para ir à igreja.
   Pegamos o ônibus que parava a uma quadra da igreja, o restante do caminho, íamos caminhando.
   Coloquei meu fone de ouvido, encostada no canto da janela, pensativa. O ônibus lotava a cada parada.
  Ao longe, avistei uma senhora, moradora de rua. Estava suja e seu rosto aparentava triste, infeliz, melancólico. Aos seus braços, uma criança, com o rosto moreno, olhos castanhos. E a sua direita, uma outra menina, com um chapéu sujo e rasgado, rindo profundamente, brincando e aparentemente feliz.
   Aquela ceda ficara marcada em minha mente. Na caminhada, onde costumávamos conversar inquietamente, eu apenas pensava na família, na criança feliz, mesmo estando naquela precária vida monótona.
   A missa começara e eu prava pela família, pedia a Deus que lhe dessem u a vida mais confortável. Na volta, voltamos pelo mesmo caminho e resolvi parar e entregar uma linda boneca que havia comprado á garotinha. Não a encontrei, então perguntei às pessoas próximas ao local em que á tinha visto e disseram-me que a garota de nome Luísa, havia falecido poucas horas antes. Tinha uma doença que lutava desde que nasceu, leucemia.
               
                                                                                        

Atividade realizada sob orientação da professora Ilvanita.