domingo, 28 de abril de 2013

Dica de Música




     Pais e Filhos


              Legião Urbana


                      Estátuas e cofres e paredes pintadas
                      Ninguém sabe o que aconteceu.
                      Ela se jogou da janela do quinto andar
                      Nada é fácil de entender.

                      Dorme agora,
                      é só o vento lá fora.

                      Quero colo! Vou fugir de casa!
                      Posso dormir aqui com vocês?
                      Estou com medo, tive um pesadelo
                      Só vou voltar depois das três.

                      Meu filho vai ter nome de santo
                      Quero o nome mais bonito.

                      É preciso amar as pessoas
                      Como se não houvesse amanhã
                      Porque se você parar pra pensar
                      Na verdade não há.

                      Me diz, por que que o céu é azul?
                      Explica a grande fúria do mundo
                      São meus filhos
                      Que tomam conta de mim.

                      Eu moro com a minha mãe
                      Mas meu pai vem me visitar
                      Eu moro na rua, não tenho ninguém
                     Eu moro em qualquer lugar.

                      Já morei em tanta casa
                      Que nem me lembro mais
                       Eu moro com os meus pais.

                      É preciso amar as pessoas
                      Como se não houvesse amanhã
                      Porque se você parar pra pensar
                      Na verdade não há.

                      Sou uma gota d'água,
                      sou um grão de areia
                      Você me diz que seus pais não te entendem,
                      Mas você não entende seus pais.

                      Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
                      São crianças como você
                      O que você vai ser,
                      Quando você crescer?

Letra retirada do site Vagalume.


Poema de Clarice Lispector



Já escondi um amor com medo de perdê-lo

(Clarice Lispector)

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade… Já tive medo do escuro, hoje no escuro “me acho, me agacho, fico ali”.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de “amigo” e descobri que não eram… Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

                                                            
                                                                                     Clique na imagem para ler o conto na íntegra


   Este é um conto psicológico escrito por Clarice Lispector e trabalhado em sala de aula. Nele a narradora conta a história de uma menina má, filha de dono de livraria, que oferece o livro "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato emprestado, ela deveria passar no dia seguinte para pegá-lo. Todos os dias a narradora ia até a casa da menina, mas ela sempre inventava uma desculpa para não entregá-lo. Até que a mãe da menina egoísta, desconfiada, descobre a farsa  praticada pela filha e entrega o livro para a narradora, que aprecia cada pedaço do livro que é lido, fingindo não o ter em suas mãos para depois olhá-lo e ficar feliz por tê-lo junto a ti, em outras palavras, não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante”.
   No conto é difícil perceber o verdadeiro significado do título. Talvez ela quisesse dizer que a felicidade estivesse enquanto a narradora estava com o livro, apesar desse sentimento não ser prolongado pois, após alguns dias o livro seria devolvido.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos orientou a ler este conto, para aprofundarmos nos contos psicológicos.

Frases de Clarice Lispector


"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós".

 "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada".


"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome".



"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro". Depende de quando e como você me vê passar".




"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento".                     




"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar".



"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam".



Biografia de Clarice Lispector


    Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, na aldeia Tchetchenilk, no ano de 1925. Os Lispector emigraram da Rússia para o Brasil no ano seguinte, e Clarice nunca mais voltou á pequena aldeia. Fixaram-se em Recife, onde a escritora passou a infância. Clarice tinha 12 anos e já era órfã de mãe quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Entre muitas leituras, ingressou no curso de Direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas. Casou-se com um colega de faculdade em 1943. No ano seguinte publicava sua primeira obra: “Perto do coração selvagem”. A moça de 19 anos assistiu à perplexidade nos leitores e na crítica: quem era aquela jovem que escrevia "tão diferente"? Seguindo o marido, diplomata de carreira, viveu fora do Brasil por quinze anos. Dedicava-se exclusivamente a escrever. Separada do marido e de volta ao Brasil, passou a morar no Rio de Janeiro. Em 1976 foi convidada para representar o Brasil no Congresso Mundial de Bruxaria, na Colômbia. Claro que aceitou: afinal, sempre fora mística, supersticiosa, curiosa a respeito do sobrenatural. Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer generalizado. No mês seguinte, na véspera de seu aniversário, morria em plena atividade literária e gozando do prestígio de ser uma das mais importantes vozes da literatura brasileira.

Quer saber mais sobre Clarice, acesse aqui.


Cultura dos Índios




   Antes de assistir ao vídeo tinha uma concepção  diferente á o que os índios realmente são. Em meu ponto de vista, índios eram seres "perigosos", acreditavam em seres místicos e eram completamente fechados quando se tratavam de sua cultura.
   Após ter visto o documentário, podemos perceber que os índios são discriminados. A visão que temos é a que nos é dada quando criança e muitas vezes não aprofundamos o conhecimento sobre os mesmos. O documentário nos mostra como os índios são tratados pelos seres urbanizados e qual o ponto de vista deles à respeito deste assunto. É tratado também sobre sua cultura, caçam e pescam para sua própria alimentação, praticam rituais, acreditam em deuses e amam e respeitam a natureza.


Atividade proposta pela professora Sueli, de História, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.

Dica de Poesia


Patético
(Vinicius de Moraes)

Está ausente. Ausente como as vozes da minha infância 
E muda - eu lhe dou adeus de todos os espaços 
Grito o seu nome em todas as ruas - e os trens passam deixando a distância nas casas que dormem 
Mas está muda e ausente - e os trens passam e eu grito o seu nome… 

Ah, meu amor! por que a saudade está me chamando para a noite? 
Sou eu, sou eu! aquele cuja alma se estende sobre a vida 
Aquele cujo espírito é imenso e cujo coração é trágico 
Eu, eu... E logo nada mais serei que memória e dolorosa lembrança 

Teus gestos e teus olhares de profunda inocência, onde estão? 
Nada se move... - há uma luz, um leito e uma lua lá longe... 
Talvez eu esteja prisioneiro de um destino atroz - socorre-me! 
Talvez eu esteja sofrendo um instante atroz - liberta-me! 

Quero a calma, a pureza, a serenidade do teu mundo 
Quero as manhãs nascendo e as tardes se pondo docemente 
Não quero o horror! as convulsões, os desânimos, as lágrimas, a cólera 
Quero as tuas mãos - e não as encontro no ar, no mar, no luar, no caminhar 

Adormece e vem - eu sei que sou forte e belo para a vida 
Sei que há um gênio inquieto na minha palavra que um dia será ouvida 
Mas nesse momento quero apenas que seja tu a que sabe e a que recebe 
Onde estás? - no país distante que fica ao poente ou no país presente que fica ao levante?… 

Ausente - muda e ausente! crianças que sonham trazei-me o seu sono 
Estrelas que dormem trazei-me o seu sonho. - Mas quem bateu na minha janela? 
- Foi o grito dos trens partindo da tristeza de uns para a alegria de outros 
- Foi o grito do além pedindo o orvalho das madrugadas para a carne dos infelizes…

Dica de Pensamento


PENSAMOS DE MAIS E SENTIMOS DE MENOS

(Charles Chaplin)


Queremos todos ajudar-nos uns aos outros. Os seres humanos são assim. Queremos viver a felicidade dos outros e não a sua infelicidade. Não queremos odiar nem desprezar ninguém. Neste mundo há lugar para toda a gente. E a boa terra é rica e pode prover às necessidades de todos.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho. A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina. Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela. A máquina que produz a abundância empobreceu-nos. A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos. Pensamos de mais e sentimos de menos. Precisamos mais de humanidade que de máquinas. Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura. Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.
O avião e a rádio aproximaram-nos. A própria natureza destes inventos é um apelo à fraternidade universal, à união de todos. Neste momento, a minha voz alcança milhões de pessoas através do mundo, milhões de homens sem esperança, de mulheres, de crianças, vítimas dum sistema que leva os homens a torturar e a prender pessoas inocentes. Àqueles que podem ouvir-me, digo: Não desesperem. A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir. O ódio dos homens há-de passar, e os ditadores morrem, e o poder que tiraram ao povo, o povo retomá-lo-à. Enquanto os homens morrerem, a liberdade não perecerá.

sábado, 27 de abril de 2013

Carta: Um recurso precioso

    São Bernardo do Campo, 06 de março de 2013.
  
   Querida Larissa,

   A algum tempo, venho acompanhado o serviço realizado pela prefeitura de abastecimento de água em alguns pontos da cidade. Notei que em partes mais pobres, a falta de água ou a pouca quantidade da mesma, vem prejudicando a vida de alguns moradores.
   Atualmente, a água vem sendo mal utilizada. As pessoas passam "horas" tomando seus banhos ou escovando seus dentes, lavando roupas e, em seguida, jogam a água no ralo, ao invés de reutilizar a mesma. Como por exemplo, poderiam lavar suas varandas ou seus carros com a mesma água em que lavam as roupas.
   No mundo, apenas 1% da quantidade total de água, está disponível para a utilização do ser humano. Ou seja, a quantidade de água potável é muito pouca, se avaliarmos a quantidade de pessoas existentes no mundo. Muitas pessoas desconhecem esses dados e, por isso, fazem mal uso da água que é nos dirigida.
   A água é utilizada em diversos lugares, para vária funções, como por exemplo: cozinhar, no meio doméstico, produzir equipamentos, no meio industrial, entre ouros meios. 
   A água é distribuída pela cidade através de caminhões pipa, que à depositam, e ela vai pelo cano até a casa das pessoas. Mas em alguns lugares esse serviço não é feito, ou não é feito da melhor forma higiênica, que permite o uso da água.
  Atualmente, cada brasileiro consome cerca de 100 litros de água por dia, especialistas dizem que essa quantidade deverá ser reduzida, se ainda quisermos ter acesso a um bem tão precioso como este. 
   A algum tempo, foi criado um projeto na escola SESI, chamado "Água, cuide desse bem", com o objetivo de conscientizar as crianças e adolescentes sobre o uso consciente da água.
   Espero que isto te ajude com seu trabalho. 
Beijos e abraços,
Lavínia Vieira Coutinho.

Atividade feita sob a orientação da professora Ilvanita, com o intuito de produzir uma carta a partir do tema "água".  

Notícia: Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia


Detecção em dezembro de 2010 foi 994% maior que um ano antes.
Cobertura de nuvens impossibilitou análise de 70% da região.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta quarta-feira (23).
De acordo com o instituto, o número representa um “aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²”. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 km².
O instituto destaca que os números podem estar subestimados. Em dezembro de 2010, assim como em em janeiro de 2011, foi possível monitorar somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal cobertos por nuvens.

Degradação
O Imazon detectou ainda 541 km² de florestas degradadas (parcialmente destruídas) em dezembro e 376 km² em janeiro. Os números também são maiores em relação a um ano antes. O instituto estima que o carbono emitido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do chamado "calendário de desmatamento") foi de 13,9 milhões de toneladas.
Em dezembro, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Mato Grosso teve 31% e o Amazonas, 16%. Nos outros estados, o desmatamento foi proporcionalmente menor, ficando o Pará com 5%, o Acre com 4% e Tocantins com 1%. O desmatamento detectado no Pará, no entanto, foi menor possivelmente devido à densa cobertura de nuvens.
Em janeiro de 2011, a devastação foi maior em Mato Grosso, com 57%. O estado foi seguido do Pará, com 20%, e Rondônia, com 18%. O restante ocorreu no Amazonas (4%) e Roraima (1%).
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o levantamento oficial da destruição da floresta amazônica, já indicavam um aumento da devastação no fim do ano passado, em comparação a 2009. 

A notícia acima tem relação com o capítulo 3 do livro Ekoaboka, estudado em sala de aula.

Notícia retirada do site: g1.globo.com / Do Globo Natureza, São Paulo / acesso em 26 abr. 2013 15:22:20

Dica de Poesia


A UM AUSENTE
(Carlos Drummond de Andrade)

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.




sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dica de Livro


A Última Música

Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

Fonte: skoob / acesso em 26 de abril de 2013.

Dica de Fílme


Um Amor para Recordar



Um Amor para Recordar transmite a mensagem de como o amor é fundamental na vida das pessoas, até mesmo àquelas que se repudiam de qualquer sentimento ou que pelos menos pensam que repudiam.

O filme conta a história de Landon Carter, um adolescente rebelde que não tem fé e vive aprontando em sua escola até o momento em que ele ultrapassa todos os limites: faz uma brincadeira com um rapaz e quase o deixa paraplégico.

Como condenação, o badboy tem que participar de uma peça teatral, onde conhece Jamie Sullivan, uma menina linda e inocente. A garota tenta uma aproximação, mas é rejeitada, pois o badboy ainda está ligado em suas antigas amizades. Ele acaba percebendo que precisa de ajuda para passar suas falas, pede ajuda a Jamie que com o convívio ‘forçado’ começa a conhecê-lo melhor.

Essa convivência mostrou a Landon como Jamie é especial e a partir daí nasce um amor que nenhum dos dois esperava acontecer, muito pelo contrário, era realmente improvável eles pensarem em tal combinação. Como o pai de Jamie é pastor Landon começou a entender a importância da fé em Deus e quanto algo simples pode ser realmente valioso em nossas vidas, mas o pai da garota não gosta nada da união dos dois.

Conforme o tempo passa, o pai de Jaime vê que Landon está mudando e diz para filha ser feliz da maneira que achar melhor, mas a orienta contar seu segredo para o garoto. 




Dica de Música


        Tempo Perdido      

                     Legião Urbana

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens

Tão Jovens! Tão Jovens!

Letra retirada do site Vagalume

Dica de Pensamento



Nunca Aprendi a Viver


De repente eu me vi e vi o mundo. E entendi: o mundo é sempre dos outros. Nunca meu. Sou o pária dos ricos. Os pobres de alma nada armazenam. A vertigem que se tem quando num súbito relâmpago-trovoada se vê o clarão do não entender. EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas idéias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás. Se eu desse um passo para a frente eu seria enfocada pelo amarelado de esplendor que quase cega.  

                                                              - Clarisse Lispector.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Amazônia - Roberto Carlos


   Esta é uma música de Roberto Carlos, chamada Amazônia. Ela nos mostra um pouco sobre qual a visão daqueles que sofrem com os impactos ambientais muitas vezes causados pelo desmatamento e pela caça ilegal.
  Uma das propostas estabelecidas foi encontrar uma musica que se identificasse com algum capítulo do livro. Esta musica foi escolhida pelo meu grupo e relacionada com o capítulo 3 do livro. Tanto a música, como o capítulo escolhido falam sobre o desmatamento na Floresta Amazônica.
   Há um momento no livro em que Alex sai na companhia dos índios e após algumas horas de caminhada encontraram uma madeireira asiática, responsável por desmatar uma grande parte da floresta. Eles contam o que viram a tribo e Alex chegando em casa fala sobre o acontecimento a Babu e seu pai, que dizem que por aquelas bandas, se tornar proprietário daquelas áreas já não era tão difícil e que eles não estavam interessados em cumprir a lei que exige o plantio na derrubada de uma árvore.
  Veja á seguir a letra:


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos  
A visão cruel e deserta  
De um futuro de poucos anos  
Sangue verde derramado  
O solo manchado  
Feridas na Selva  
A lei do machado 
Avalanches de desatinos  
Numa ambição desmedida 
Absurdos contra os destinos 
De tantas fontes de vida 
Quanta falta de juízo  
Tolices fatais  
Quem desmata, mata  
Não sabe o que faz 
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver 
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados 
Deram suas folhas ao vento 
Folhas são bilhetes deixados 
Aos homens do nosso tempo 
Quantos anjos queridos  
Guerreiros de fato  
De morte feridos  
Caídos no mato  
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver  
Amazônia, insônia do mundo...

Letra retirada do site Vagalume.


Resumo do livro Ekoaboka - Jornadas na Amazônia

   A história tem um enredo fantástico, prende a atenção do leitor a cada capítulo que é lido.
   Conta a história de uma família, constituída por Leo, de 47 anos, casado com Marina, de 42, com quem teve um filho Txai, de 5 anos, uma enteada, Chantal,  de 14. Leo também tem outro filho, Alex, de 17 anos. Babu era amigo da família, era o mais paciente, tão paciente, que era considerado o pai substituto e conselheiro.
   Leo e Babu eram biólogos e estavam a procura de uma planta, a Floranoves Obscurus, uma estranha flor  marrom que incorporava a substancia que faltava para concluir a experiência, verde-da-Amazônia, responsável por neutralizar os mosquitos da Malaria e fazer com que estes não se espalhem para outros locais. Viajaram  para Amazônia onde ficariam em um barco-casa, afastado da cidade, onde iriam morar, fazer suas pesquisas, concluir a busca e passar os 3 meses ali.
   Perto dali, ficavam, ou melhor, moram os índios Abakêbira, quer dizer povo adormecido que acordou.
   A família faz várias descobertas, como as que Txai, quando encontrou seu fiel companheiro durante esse 3 meses. Uã Uã, ou apenas Uã, como era chamado, era o mais novo amigo de Txai, era com ele que passava boa parte do tempo, brincando e descobrindo o nome de outros animais.
   Chatal, que de princípio achava tudo aquilo um verdadeiro saco e perda de tempo, queria voltar imediatamente para o seu conforto, conheçeu Catu, índio pelo qual acabou se apaixonando.
   Alex, ficou fascinado pela cultura dos povos indígenas e resolveu ficar mais um tempo, para conhecer e voltar apenas no meio do ano para fazer vestibular de antropologia, assim podendo trabalhar mais com os índios, conhecendo sua cultura, novos rituais e costumes.
   Leo e Babu finalizaram a experiência, e ficaram muito felizes com a conclusão da busca.
   Ekoaboka significa "mudança", o que aconteceu com todos que participaram da viagem. Foram mudados, transformados.
   Uma história fascinante que fala de tudo que se passa no coração da Amazônia, aborda temas como o desmatamento e a vida levada pelos índios, a sua cultura, tradições, rituais, entre outros assuntos.

Resumo do livro "Ekoaboka" trabalhado em sala de aula pela orientação da professora Ilvanita.

Tarde Vazia

   Era uma tarde de quarta-feira e Mariana caminhava euforicamente de sua escola até sua casa. Com os cabelos louros, olhos azuis e bem vestida, chamava atenção aonde quer que passava.
   Mas há algum tempo, o pensamento da doença de sua avó vinha tomando conta daquela pequena e novata cabecinha. Ja era tempo de mudar e a garota estava decidida a tirar de sua cabeça tudo aquilo que, de alguma forma, lhe fizesse mal.
   Então, pensativa, lembrou de uma frase que a professora havia lhe dito uma semana antes, "esqueça aquilo que lhe faz mal, atraia somente o bem, fique perto de quem você ama". Assim fez Mariana. Chegou em casa, desabafou com seus pais, visitou a avó, que passaram o dia conversando sobre experiências vividas por elas, e assim que retornou para casa, ligou para seus colegas, marcando um dia para sair todos juntos.


Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um história com final surpreendente.

Quase sem querer

   Carlos era apaixonado, sonhador, queria ter um futuro brilhante, construir sua própria família. Tinha 15 anos, e a apenas 2 teria se mudado para a cidade grande, São Paulo. Tinha cabelos curtos, cacheado e preto, alto, dos olhos castanhos e pele morena. Morava em um bairro humilde, afastado do centro.
   Sua escola ficava a duas quadras, estava no 1º ano do ensino médio, e o único motivo de gostar de ir a escola, era para ver uma garota do 2º ano, linda. Luiza tinha 16 anos, cabelos louros, enrolados, olhos castanhos e pele branca como a neve.
   Havia duas semanas que Carlos andava pensativo, indeciso e talvez, receoso  com medo. Queria poder se entregar de corpo e alma, mas tinha medo do que a garota falaria. Seus amigos que não acreditavam que a garota fosse o querer, pelo fato dela ser um ano mais nova e que ainda era apaixonada pelo sua ex-namorado, que por sua vez, não suportava ver um garoto dando em cima de sua "menina". Mas Carlos não podia perder as esperanças, ela era a mulher de sua vida, mãe de seus futuros filhos. Na mente de garoto o fato do ex-namorado e de sua idade não passavam de um simples desafio que teria que ser enfrentado, mas faltava coragem.
   No começo a garota era apenas sua amiga, mas os sentimentos foram se intensificando. Carlos não parava de pensar em Luiza um sequer segundo, isso havia atrapalhado o rendimento do garoto. Todas vez que se sentia mal, lá estava ela, parecia pressentir, era como um anjo.
  No ano seguinte o ex-namorado de Luiza havia abandonado a escola, mas não a garota, que por mais que sentisse que ele ainda era dono de uma parte de seu coração, a volta deles era impossível, pois a mãe de Luiza não gostava do garoto, que se achava o "mais-mais" de toda escola, e realmente era. Bem, um de seus      obstáculos já havia, em partes, sido resolvido, mas faltava a coragem e um empurrãozinho pela parte de seus amigos.
   Eles marcavam de sair alguns finais de semana, era uma felicidade quando ele recebiai o telefonema de Luiza o chamando para sair. Iam ao cinema, teatro, livraria, lanchonetes, e aonde quer que fosse o local já era suficiente para Carlos ficar ainda mais apaixonado por Luiza. Mas o tempo passava e o final do ano chegava, Luiza viajaria para Londres, prestar a universidade. Eles já contavam segredos uns aos outros, Luiza falava dos garotos que gostava, Carlos só ouvia, pois a unica garota que amava, estava em sua frente e era apenas uma amiga de escola, sua melhor amiga, talvez.
  Era setembro, aniversario de Carlos, e como todos os anos uma pequena pequena chuva caia, e batia nas janelas de seu quarto. Este ano tinha planejado uma coisa diferente dos demais, não ficaria em casa, sairia com seus amigos para uma festinha perto dali. Chegando lá encontrou varias pessoas de sua escola, inclusive Luiza. Mas ela estava diferente, estava acompanhada, acompanhada de seu ex, aos beijos, agarrada ao ex. Mas ela não podia, ela prometera a Carlos que não faria isso, não voltaria com ele, mas o que os olhos vêem, é difícil desmentir.
   Carlos até pensou em voltar para casa, mas todos, inclusive ela perceberia que ele à amava. E sem pensar duas vezes, aplicou o plano da vingança, deu um beijo na amiga de Luiza, que quando viu, sentiu um aperto no coração, mesmo estando acompanhada, sentia que gostava um pouco, ou talvez muito, de seu melhor amigo.
   O tempo foram passando, eles já não era tão grudados como antes, não contavam tudo que viam, ou sentiam um para o outro. Assim como Carlos, Luiza também sentia falta de estar acompanhada com o amigo.
   Era final de ano, na formatura de Luiza, ela como sempre estava linda, mas como sempre, agora estava acompanhada de seu namorado. Carlos não suportava vê-los juntos, mas o que poderia fazer? Gritar e pedir a ela que eles terminassem? Para cobrar ela de sua promessa? Não, Carlos mais uma vez não iria correr atrás de sua amada.
   O dia da partida de Luiza havia chegado, ela esperava por ele, por seu melhor amigo no aeroporto, mas Carlos não apareceu. Estava ocupado demais com a sua vidinha monótona, magoado e chateado com a garota. Tentava a todo custo tirá-la da cabeça.
   Luiza esperou até o último minuto, mas ele não apareceu, ele á abandonou.
   Carlos arrependido, resolveu ir até o aeroporto, acho que o voo sairia ás 14:00. Ela já teria partido, o abandonado, sabe-se lá quando ela voltaria.
  Tentou por diversas vezes escrever cartas, mas não tinha coragem de enviá-las. Até que um dia decidiu que alguma coisa teria que ser feita, e por mais que ela não recebesse ou não leria a carta, ele havia tentado.
   Dias se passaram até que uma carta de retorno havia chegado, remetente: Luiza Oliveira Simões. Carlos ficou surpreso ao ler, nela Luiza disse que sentia o mesmo amor por ele, que ela só estava com o ex porque achava que Carlos não à queria. Que era para ele esperar, ela voltaria, e eles seriam muito felizes. Essa era a nova promessa de Luiza, e ela estava afim de cumpri-la.
  Nove meses se passaram e Luiza retornou ao Brasil. Durante o tempo que estavam afastados, trocavam cartas sempre que possível.
   Luiza cumpriu a sua promessa, e assim foram felizes para todo o sempre, enquanto existia vida, enquanto existia o amor. E a certeza de que um completava o outro era cada vez mais certa. Estava escrito, cada detalhe, da forma mais bela possível e impossível.